Fortes combates continuam na Faixa de Gaza
Fortes combates urbanos ocorreram nas principais cidades da Faixa de Gaza na quinta-feira, quando a guerra mais sangrenta de todos os tempos entre Israel e o grupo militante palestino Hamas entrou em seu terceiro mês desde os ataques de 7 de outubro.
Grandes partes do território sitiado foram transformadas num deserto cheio de destroços de edifícios bombardeados ou crivados de balas, com o número de mortos ultrapassando 16.200, segundo o Ministério da Saúde administrado pelo Hamas.
Ataques israelenses e busca por reféns
As forças israelenses apertaram o cerco em torno dos principais centros urbanos para perseguir o Hamas por causa do ataque surpresa que matou 1.200 pessoas em Israel, dizem as autoridades, e para procurar os 138 reféns restantes. Apoiados por forças aéreas, tanques e escavadoras blindadas, lutaram contra o Hamas em Chan Yunis, na cidade de Gaza e no distrito de Jabalia.
Devastação e tragédias humanas
A população civil sofre ataques massivos. Muitas pessoas ficaram desabrigadas e enfrentam escassez de alimentos e remédios. A ONU e outras organizações internacionais alertaram para a ameaça de colapso humanitário.
Reações de líderes políticos
As reacções dos líderes políticos reflectem o desespero e o cansaço da guerra de ambos os lados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu derrubar o líder do Hamas, Yahya Sinwar, enquanto o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, alertou para um possível colapso total da lei e da ordem na Faixa de Gaza.
Escalada mortal no Médio Oriente
O conflito entre Israel e o Hamas também afecta outros grupos armados apoiados pelo Irão na região. O Médio Oriente está abalado por uma onda de violência mortal que afecta também a Cisjordânia ocupada.
Desespero e trauma
As vítimas deste conflito são os povos de Gaza e de Israel, que sofrem com a violência persistente e com perspectivas futuras incertas. Memórias traumáticas de ataques passados e medo pelos reféns restantes criam um estresse persistente.
Conclusão
A situação na Faixa de Gaza continua extremamente ameaçadora e as perspectivas de uma rápida resolução do conflito são sombrias. A população civil sofre com a violência dos combates e com a crise humanitária. Resta esperar que seja encontrada uma solução política para evitar mais sofrimento e destruição.