Worldcoin atinge um marco importante no Chile: mais de 1% da população estaria cadastrada
Worldcoin, o projeto de carteira biométrica e de identificação, anunciou que conseguiu atrair mais de 1% da população chilena. Segundo a organização, mais de 200 mil chilenos já utilizam a Worldcoin. Esta crescente popularidade também é observada em outros países da América do Sul, incluindo a Argentina, onde 9.500 argentinos verificaram a sua identidade num dia.
Sucesso no Chile: mais de 1% da população registrada segundo relatórios
Worldcoin, o projeto que utiliza a leitura biométrica da íris como “prova de identidade”, atingiu um marco importante no Chile. A organização disse que 200 mil chilenos já se inscreveram desde o lançamento. Com uma população chilena de cerca de 19,5 milhões, isso significa que mais de 1% da população se inscreveu para receber o subsídio da Worldcoin na forma de WLD, o token nativo do protocolo.
Esse crescimento sinaliza o aumento da popularidade do projeto nos países da América do Sul, que estão interessados nas propostas do aplicativo World ID. Devido a esta demanda, a Tools For Humanity, contribuidora da Worldcoin, ampliou suas operações no Chile instalando estações de verificação adicionais em Vina del Mar e Concepcion, enquanto continua a operar as estações de verificação na capital Santiago.
As verificações do Worldcoin envolvem um dispositivo de hardware especial chamado “orbe”, que é usado para escanear a íris dos usuários que desejam verificar sua identidade para fazer parte do sistema Worldcoin.
Popularidade apesar das dificuldades
A popularidade do projeto Worldcoin também se estende a outros países latino-americanos, que também o adotaram graças aos subsídios. Em agosto, a organização anunciou que havia cadastrado mais de 9.500 argentinos em um único dia, ou uma verificação a cada nove segundos, um marco significativo considerando que havia apenas quatro estações de verificação no país.
De acordo com dados de uma comissão parlamentar queniana que investiga o projecto, 350.000 quenianos registaram-se num determinado momento em Julho, o que representava então 25% dos utilizadores da plataforma.
No entanto, em agosto, o governo queniano suspendeu as atividades da Wordcoin e tentou prender Alex Blania, CEO e cofundador da Tools For Humanity, e Thomas Scott, porta-voz jurídico da Tools For Humanity, após a sua audiência perante a Assembleia Nacional do Quénia.
O governo queniano disse que agentes dos EUA intervieram para garantir a saída dos executivos da Worldcoin porque nenhum crime pôde ser comprovado no país.
O que você acha da popularidade da Worldcoin no Chile e em outros países que enfrentam dificuldades econômicas? Deixe-nos saber sua opinião na seção de comentários.